Category Archives: EX01

Fase 01 _ Referências Textuais

Some things change
Christopher Pullman
1988

Graphic design has its roots in language

Graphic design is unique among all design disciplines because of its deep roots in language. Graphic communications rely on the interaction of words and images to convey a message which is almost always dependent on language and its cultural context. As a consequence, the heart of our practice is typography, a set of conventions which allow us to represent, however crudely, the rich inflections and rhythms of spoken language.

Some things change, some things stay the same

 

Modern design theory
Ellen Lupton
1988

Benjamin called writers to take up the camera; the intention behind my own study of design history and theory is to eventually influence designers to take up writing. Benjamin’s “author-as-producer” would have been able to juxtapose image and text; the skills of a graphic designer/writer would allow her not only to juxtapose but also to penetrate: to analyse images with the “language” of both words and graphics, and to determine the format in which a message might be framed.

http://elupton.com/2009/10/modern-design-theory/

Fase 02 _ Customização Tipográfica

Nesta segunda fase de trabalho o objectivo era criar um objecto desdobrável que veiculasse informação sobre o manifesto tratado na fase anterior. O formato em questão era o A2, de um lado existiria um cartaz e do outro texto/ informações/ citações do manifesto. No meu caso, o manifesto Progress and Engagement dos rAndom international, é um texto curto que transmite informação de uma forma muito directa. Os rAndom international são um conjunto de artistas, designers, informáticos, enfim, uma panóplia de diferentes áreas, que produzem objectos situados num eixo ténue entre o design e a arte. São provocadores, inovadores e extremamente visuais. Os alicerces do seu trabalho são sempre tecnológicos: programação, código, design digital, etc. Procuram cobrir as várias disciplinas artísticas juntando design de comunicação com design de equipamento, performance, instalação, pintura, escultura, brincando sempre com o público, com o espectador, deslocando-o do seu pódio de observador para agente de interação determinante no funcionamento da obra. No entanto as suas peças de impacto bombástico são incrivelmente simples e limpas. Como traduzir isto num desdobrável? Como dar a entender este espírito desafiante mas tão limpo?

A estratégia de lettering pela qual optei foi simples, utilizei a fonte Helvetica Neue light e criei uma rede de ligações entre as letras que traduz muito aquilo que é a essência do trabalho deste colectivo: ligação entre o digital e o analógico.

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Fiquei presa neste ponto durante algum tempo, sabia que lhe faltava o impacto dos rAndom international, mas não sabia como fazê-lo. Experimentei mexer no lettering, nas linhas, nas espessuras, nas cores mas nada lhe tirava o carácter plano e uniforme. Foi então que pensei, em vez de alterar o lettering que por si já resulta e traduz bem a ideia das ligações, vou trabalhar sobre o fundo e retratar o erro. Gerei uma série de 40 glitches com aquilo que já tinha e obtive imagens com bastante mais força e coerência. O problema foi escolher A Tal.

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Para o verso tive problemas com a falta de informação. O manifesto que me foi designado é curto e sintético. Resolvi assumir que tanto a frente como o verso do desdobrável seriam cartazes. A questão seguinte a resolver foram as orientações do texto, mas com um pouco de ginástica e indo buscar inspiração à primeira fase do exercício consegui chegar a uma solução simples e coerente. A frase em destaque foi aquela sobre a qual trabalhei na fase anterior do exercício.

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